Fala aí Galera, anteriormente vimos quais eram as circunstâncias antes de "inventarem a filosofia" como era a Grécia antes dessa nova forma de pensar surgir por lá, só pra lembrar as coisas estavam mais ou menos nesse pé:
- Uma civilização que costumamos chamar de Miscênico-Cretense era quem "dava as cartas"
- A estrutura da sociedade era pautada em monarquia, economia agrária, religião, pequena importância das cidades
- O mundo era "explicado" a partir dos mitos.
Filósofos
Pré-Socráticos
Queriam determinar
o princípio universal (arqué) que era a base para a constituição do
mundo visível (physis) foram chamados de naturalistas ou filósofos da
natureza.
Principais nomes:
Queriam determinar
o princípio universal (arqué) que era a base para a constituição do
mundo visível (physis), rejeitavam as explicações míticas da realidade e
acreditavam que a natureza seria explicada por ela mesma. Foram chamados de
naturalistas ou filósofos da natureza.
Escola
Jônica
- Tales de Mileto: considerado por Aristóteles foi matemático e astrônomo, com seus conhecimentos conseguiu prever um eclipse solar, entre outras façanhas, teve grande contribuição na matemática dando nome a um dos teoremas fundamentais da geometria. Foi o primeiro filósofo a inferir um princípio fundamental no qual repousaria a realidade sensível, nenhum manuscrito seu chegou até nós. Seu princípio primordial seria a água
- Anaximandro: discípulo de Tales, também era matemático e astrônomo, segundo a tradição teria desenhado os primeiros mapas geográficos. Seu princípio primordial é o ápeiron substância indeterminada e limitada. Como os elementos estavam em uma constante luta na natureza (água x fogo) se um deles fosse o arqué excluiria os outros.
- Anaxímenes: discípulo de Anaximandro. Seu princípio primordial é o ar (pneuma) volta a explicação da realidade pela própria realidade. O ar estaria na alma humana, condensado se tornaria em água, rarefeito daria origem ao fogo.
- Xenófanes: viajou pela Grécia e esteve no sul da Itália. Defendeu a idéia de um único Deus identificado com a natureza. Seu princípio primordial é a terra.
O Pitagorismo
- Pitágoras: também era matemático, proveniente da Jônia emigra para a Itália e lá funda sua escola sua figura é envolta em mistérios. Seu princípio primordial é o número representado na harmonia universal, na arquitetura, na música. Segundo Pitágoras todo o cosmos possuía uma harmonia geométrica.
O
Atomismo
- Demócrito: originário do norte da Grécia viaja pelo Egito, Mesopotâmia e Pérsia e fixa-se em Atenas. Seu princípio primordial são os átomos que se atraem e se repelem constituindo assim o movimento. Os átomos são imperceptíveis e ilimitados.
Outros
Filósofos
- Anaxágoras: Viveu em Atenas na época de Péricles seu princípio primordial é o espírito (nous) um princípio que seria ao mesmo tempo Causa e Regência do cosmos, semelhante ao motor universal defendido por Aristóteles.
- Empédocles de Agrigento funda a doutrina dos 4 elementos sintetizando assim as doutrinas anteriores.
- Heráclito de Éfeso: segundo ele a realidade natural se caracteriza pelo movimento, todas as coisas estão em fluxo(Panta Rei – Tudo Flui). O princípio unificador do real seria o logos. A realidade é marcada pelo conflito entre os opostos: dia e noite, luz e sombra e etc. Sua doutrina é conhecida como mobilismo. O trecho que representa sua doutrina é: “Não se entra duas vezes no mesmo rio, pois a cada vez que você entra o rio já não é o mesmo, e nem você é o mesmo.”
- Parmênides: segue como linha de pensamento o extremo oposto da doutrina de Heráclito, ou seja, a existência de uma única realidade onde o movimento ou a mudanças são apenas ilusórios. Com ele nasce a distinção entre realidade e aparência a verdadeira realidade é eterna, imóvel, imutável, sem princípio e nem fim, logo a mudança é apenas ilusória, já que para se entender a mudança é preciso tomar como base algo essencial que permita identificá-lo. Sua doutrina é conhecida como monismo. O trecho que representa sua doutrina é: “O ser é, e o ser não é, logo a mudança não existe. Pois o que muda não é mais o que era, nem é o que ainda virá a ser, logo não é nada”
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