terça-feira, 19 de março de 2013

Dicas de Redação

Enem 2013 ainda está longe de acontecer, mas começar a maratona de estudos o quanto antes é a primeira DICA INFALÍVEL para conseguir a tão sonhada classificação em uma boa faculdade. Vamos dar um look nas dicas então.

  • Explicitar a sua TESE na introdução - Aqui você apresenta seu posicionamento em relação ao assunto e os argumentos que você usará para defendê-lo, mas sem desenvolvê-los. A tese pode ser escrita utilizando os seguintes modos: conceituando (definindo) algo, apresentando dados estatísticos sobre o tema, apresentando uma interrogação ou uma sequencia delas, contestando definições, citações ou opiniões, usando os argumentos que mais a frente serão desenvolvidos, etc.
  • Use sempre a 3ª pessoa do singular - Nunca, jamais em hipótese alguma, se inclua no seu texto. Isso é perda de pontos valiosos garantida.
  • Utilize exemplos e citações relevantes - Olha a importância de ler um bom jornal aqui. Estar bem informado é crucial nessas horas. Sem contar aquelas aulas chatas de Sociologia e Filosofia que te fazem pensar. Preciso citar livros? Leia quantos puder. Menos a trilogia "Cinquenta Tons de Cinza"... Ops! Isso é assunto pra outro post.
  • Coesão e coerência andam sempre juntas - texto bem escrito e de fácil compreensão.
  • Título - Nem sempre é obrigatório, mas é legal criar um. É importante ressaltar: NÃO coloque ponto e NÃO pule linha para começar seu texto
  • Usar conhecimentos de atualidades e interdisciplinaridade - aquele famoso "diálogo de saberes" que os profissionais da educação adooooram. É importante para uma comparação ou um contraponto.
  • Criar uma proposta objetiva e concreta que traga solução e que esteja de acordo com a sua abordagem - Chegamos a conclusão. Essa é a hora de você apresentar uma proposta para o tema desenvolvido e fechar com chave de ouro o seu texto.



Bom, gente. É isso aí! Hasta la vista!

domingo, 3 de março de 2013

Filósofos Pré-Socráticos

Fala aí Galera, anteriormente vimos quais eram as circunstâncias antes de "inventarem a filosofia" como era a Grécia antes dessa nova forma de pensar surgir por lá, só pra lembrar as coisas estavam mais ou menos nesse pé:

  • Uma civilização que costumamos chamar de Miscênico-Cretense era quem "dava as cartas"
  • A estrutura da sociedade era pautada em monarquia, economia agrária, religião, pequena importância das cidades 
  • O mundo era "explicado" a partir dos mitos.
 Pois é mas as coisas começaram a mudar, As tribos dóricas chegaram "quebrando tudo" e modificaram completametne as estruturas sociais daquela região:  com a queda da monarquia, da economia agrária, da perda da importância da religião devido a uma crescente laiscizção da sociedade propisciaram o panorama pra que a filosofia pudesse surgir, e a história continua mais ou menos assim...




Filósofos Pré-Socráticos

Queriam determinar o princípio universal (arqué) que era a base para a constituição do mundo visível (physis) foram chamados de naturalistas ou filósofos da natureza.

Principais nomes:

Queriam determinar o princípio universal (arqué) que era a base para a constituição do mundo visível (physis), rejeitavam as explicações míticas da realidade e acreditavam que a natureza seria explicada por ela mesma. Foram chamados de naturalistas ou filósofos da natureza.


Escola Jônica

  • Tales de Mileto: considerado por Aristóteles foi matemático e astrônomo, com seus conhecimentos conseguiu prever um eclipse solar, entre outras façanhas, teve grande contribuição na matemática dando nome a um dos teoremas fundamentais da geometria. Foi o primeiro filósofo a inferir um princípio fundamental no qual repousaria a realidade sensível, nenhum manuscrito seu chegou até nós.  Seu princípio primordial seria a água
  • Anaximandro: discípulo de Tales, também era matemático e astrônomo, segundo a tradição teria desenhado os primeiros mapas geográficos. Seu princípio primordial é o ápeiron substância indeterminada e limitada. Como os elementos estavam em uma constante luta na natureza (água x fogo) se um deles fosse o arqué excluiria os outros.
  • Anaxímenes: discípulo de Anaximandro. Seu princípio primordial é o ar (pneuma) volta a explicação da realidade pela própria realidade. O ar estaria na alma humana, condensado se tornaria em água, rarefeito daria origem ao fogo.
  • Xenófanes:  viajou pela Grécia e esteve no sul da Itália. Defendeu a idéia de um único Deus identificado com a natureza. Seu princípio primordial é a terra.

     O Pitagorismo
  • Pitágoras: também era matemático, proveniente da Jônia emigra para a Itália e lá funda sua escola sua figura é envolta em mistérios. Seu princípio primordial é o número representado na harmonia universal, na arquitetura, na música. Segundo Pitágoras todo o cosmos possuía uma harmonia geométrica.


O Atomismo
  • Demócrito:  originário do norte da Grécia viaja pelo Egito, Mesopotâmia e Pérsia e fixa-se em Atenas. Seu princípio primordial são os átomos que se atraem e se repelem constituindo assim o movimento. Os átomos são imperceptíveis e ilimitados.


Outros Filósofos
  • Anaxágoras:  Viveu em Atenas na época de Péricles seu princípio primordial é o espírito (nous) um princípio que seria ao mesmo tempo Causa e Regência do cosmos, semelhante ao motor universal defendido por Aristóteles.
  • Empédocles de Agrigento funda a doutrina dos 4 elementos sintetizando assim as doutrinas anteriores.
  • Heráclito de Éfeso:  segundo ele a realidade natural se caracteriza pelo movimento, todas as coisas estão em fluxo(Panta Rei – Tudo Flui). O princípio unificador do real seria o logos. A realidade é marcada pelo conflito entre os opostos: dia e noite, luz e sombra e etc. Sua doutrina é conhecida como mobilismo. O trecho que representa sua doutrina é: “Não se entra duas vezes no mesmo rio, pois a cada vez que você entra o rio já não é o mesmo, e nem você é o mesmo.”
  • Parmênides: segue como linha de pensamento o extremo oposto da doutrina de Heráclito, ou seja, a existência de uma única realidade onde o movimento ou a mudanças são apenas ilusórios. Com ele nasce a distinção entre realidade e aparência a verdadeira realidade é eterna, imóvel, imutável, sem princípio e nem fim, logo a mudança é apenas ilusória, já que para se entender a mudança é preciso tomar como base algo essencial que permita identificá-lo. Sua doutrina é conhecida como monismo. O trecho que representa sua doutrina é: “O ser é, e o ser não é, logo a mudança não existe. Pois o que muda não é mais o que era, nem é o que ainda virá a ser, logo não é nada”